Não é hora de estagnação. É hora de continuarmos a caminhada.
Insegurança, medo, mortes por todo o mundo e desabastecimento de alimentos. Essa eram as preocupações mais latentes desde que o coronavírus tornou-se o protagonista do tele e radiojornalismo brasileiro. Não é para menos. A doença mata sem distinção entre ricos e pobres, médicos e enfermeiros, cientistas e leigos. À medida que a doença avançava no Brasil, a população corria aos supermercados com medo da falta de alimentos. Hoje, cerca de dois meses depois, verifica-se que o fornecimento de itens alimentícios vem se regularizando.
Não está na sua melhor forma. É verdade. Mas continua caminhando. Prova disso é que não é a primeira vez que enfrentamos um grande desafio. Em 2008 e em 2015, anos de duas grandes crises mundiais, a economia brasileira sofreu forte retração. No entanto, no setor agropecuário esse impacto não foi tão expressivo. Um cenário semelhante vem sendo escrito em 2020. Mesmo com a pandemia do coronavírus, que resultou na paralisação das atividades comerciais locais e internacionais, o agronegócio mostra projeções animadoras da economia para 2020.
A colheita da soja, em sua fase final, aparenta ser recorde. E a saca de milho e café, por exemplo, seguem com valor firme e em alta. Ainda mais com a alta cotação do dólar, que tem apresentado preços atrativos ao produtor que pensa na exportação.
Se por um lado o dólar alto favorece a exportação de produtos agropecuários, por outro é notado um aumento no preço de produtos (grãos e hortifruti) nas gôndolas dos supermercados. Além disso, o dólar alto implica em aumento no preço de insumos agrícolas e fertilizantes. Ou seja, cautela e bom senso na hora das decisões.
Não existe lugar para o pânico. Vivemos um momento totalmente adverso à nossa realidade. Isso tudo vai passar em breve e quando voltarmos ao trabalho habitual estaremos prontos para aproveitarmos ainda mais as oportunidades.