O médico gaúcho Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, encontrado morto com mãos e pés amarrados em uma casa de aluguel de temporada, na manhã de quinta-feira (3/8), na Vila Hilda, em Dourados, era filho único, conforme apurou a reportagem do Ligado Na Notícia com um amigo próximo da vítima.
Natural do município de Santa Cruz (RS), Gabriel veio para Dourados para cursar Medicina na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), onde se formou em março deste ano. Ele trabalhava num hospital particular, no HV (Hospital da Vida) e UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
A reportagem também apurou que um tio de Gabriel já está em Dourados e providencia a documentação necessária para o translado do corpo que deve acontecer ainda nesta sexta-feira (4/8), após homenagem de amigos e colegas de trabalho, marcada para as 19h, na Unidade I da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), localizado na rua João Rosa Góes, 1761.
Conforme adiantado ontem pelo Ligado Na Notícia e confirmado hoje pelo laudo pericial, a causa da morte de Gabriel Paschoal foi apontada por asfixia e foi constatada uma lesão no pescoço da vítima.
O médico foi visto pela última vez na quarta-feira (26/7), quando deixou o plantão no hospital particular onde trabalhava, depois que recebeu ligação de uma mulher, sendo atraído para a casa onde foi assassinado. No final de semana, ele tinha escala de trabalho na Unidade de Pronto Atendimento e no Hospital da Vida, mas não compareceu.
O boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do rapaz foi registrado na quarta-feira (2/8), por familiares. Em seguida, a polícia chegou a ir até o apartamento onde Gabriel morava e encontraram o local intacto.