Maycon Douglas e Ronny Kelton foram presos na quarta-feira (5/7), no cruzamento da Avenida Joaquim Teixeira Alves com a Rua João Rosa Góes, região central de Dourados, acusados de aplicarem R$ 5,2 mil em golpe do falso PIX.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 17h, o funcionário de uma loja de celulares abordou uma equipe da GMD (Guarda Municipal de Dourados) que realizava rondas na mencionada região, relatando que na segunda-feira (3/7), dois indivíduos foram até o local onde trabalha, e compraram um celular e dois fones de ouvido, totalizando aproximadamente R$ 3 mil.
O pagamento teria sido feito via PIX, porém, o dinheiro não entrou na conta e o funcionário entrou em contato com um deles pedindo novamente o comprovante e percebeu que a hora da compra com a transferência não era a mesma.
Foi então que os guardas descobriram outra vítima dos golpistas. Um motorista de aplicativo que seguia os dois, também havia caído no golpe depois fazer uma corrida para eles. Consta que Maycon e Ronny não tinha dinheiro para pagar e tentaram fazer via PIX, mas não conseguiram e ainda editaram um comprovante.
Desconfiado, o trabalhador conferiu sua conta e constatou que de fato o dinheiro não havia entrado, e um dos indivíduos ofereceu como forma de penhora um fone de ouvido e posteriormente entraria em contato para fazer o pagamento da corrida.
O motorista entrou em contato com o vendedor da loja de celular, pois havia anotado o contato do contratante da corrida e que coincidentemente o número do celular era o mesmo que havia sido cadastrado na empresa onde o funcionário trabalha e vendeu o aparelho para o contratante da corrida.
Diante do relato, a guarnição solicitou apoio de outras viaturas que conseguiram abordar os autores que questionados negaram o golpe, porém, foram reconhecidos pelo vendedor da loja.
Ainda conforme o registro policial, os guardas encontraram com Ronny sacola de uma loja de roupas onde havia uma jaqueta, ele também vestia uma camiseta do mesmo estabelecimento. Os GMs contataram a gerente da empresa e a questionaram se havia vendido roupas citadas no PIX, ela confirmou e ao verificar o pagamento, percebeu que o mesmo também não havia acontecido, sendo um prejuízo de R$ 359,80.
Em seguida, a vendedora de outra loja também foi contatada e relatou que os criminosos foram até o local e perguntaram se tinha camisa longa preta, enquanto outro foi até a seção onde tinha jaqueta e provou no salão da loja mesmo onde foi para o caixa e lá, pediu para cobrar tudo junto e pediu as notas separadas.
O suposto pagamento foi feito no PIX, onde foi gerado o QRcode da loja e que quando ia passar, o celular saia do aplicativo do banco, e que posteriormente foi pedido para que este salvasse o contato da loja para mandar o comprovante, ele emitiu o comprovante e enviou no WhatsApp, e só depois a mulher também percebeu que o dinheiro não havia entrado na conta.
Quando as vítimas chegaram à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) informaram as outras lojas via mensagem e compareceu também o proprietário de outra loja de celular, sendo que este contou que no sábado (1/7), Maycon e Ronny efetuaram a compra de um celular no valor de R$ 1,9 mil, usando o mesmo ‘modus operandi’, ou seja, pagando com PIX e emitindo o comprovante falso.
De acordo com o boletim de ocorrência, quando os dois foram abordados, os guardas encontraram no bolso de Ronny a chave de um hotel onde estavam hospedados. Os agentes foram até lá e encontraram dois celulares, um sendo do senhor proprietário da loja e um outro, porém, não apareceu o proprietário.
A dupla recebeu voz de prisão foram levados até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário, onde o celular e os dois fones de ouvido foram apreendidos e depois entregues ao funcionário da loja, bem como as peças de roupa.