Nesta quinta-feira (24/9), policiais civis e peritos das delegacias de Dourados aderiram à paralisação de 24 horas organizada pelo sindicato da categoria para cobrar o governo do Estado sobre melhorias salariais.
De hoje até esta sexta (20/9), apenas ocorrências urgentes, como violência contra idosos e crianças, além de flagrantes, serão atendidos.
Na maior cidade do interior do Estado, os agentes estão concentrados em frente à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), na Rua Cuiabá.
Os policiais cobram promessa da gestão do então governador Reinaldo Azambuja, de um reajuste de 28% para que o salário atinja a sexta posição no ranking nacional, aumento do auxílio-alimentação para R$ 800, implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados, plantões voluntários remunerados e adicional de fronteira.
Nesta semana, o governo apresentou duas propostas aos policiais. Uma delas é incorporar auxílio-alimentação de R$ 400 ao salário, podendo chegar a R$ 1.200 conforme a posição do policial na carreira.
Para a menor remuneração, haveria, ainda, abono de R$ 130, diante de descontos previstos na folha de pagamento. Essa iniciativa atenderia cerca de 3.200 pessoas, incluindo aposentados e pensionistas.
A segunda possibilidade é encurtar a progressão na carreira dos policiais, excluindo a fase inicial, que tem a menor remuneração, hoje em R$ 5,7 mil, o que elevaria o piso dos agentes a R$ 6,3 mil, atendendo cerca de 300 a 400 pessoas. As propostas serão avaliadas pela categoria em assembleia, no sábado (21/9).