O indígena de 61 anos, preso na manhã desta quarta-feira (23/10), acusado de estuprar uma jovem de 19, com deficiência mental, na Aldeia Pacurity, na BR-463, entre Dourados e Ponta Porã, arrastou a vítima para o mato e praticou o abuso, segundo disse a mãe da moça na delegacia.
Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), que efetuou a prisão do homem, ele foi detido e amarrado por indígenas da comunidade. Inicialmente ele foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e depois para a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), que vai conduzir o caso.
A mãe da vítima contou que durante a madrugada a filha se levantou para ir ao banheiro, mas como demorou, foi procurá-la e viu o homem a puxando pelo braço em direção ao mato perto da aldeia. A mulher começou a gritar por socorro, e o acusado fugiu correndo pela rodovia.
Ela contou que há menos de uma semana, sua filha fugiu de casa, passou a noite fora e foi encontrada no dia seguinte pelo Conselho Tutelar, em Dourados. Segundo ela, uma testemunha viu a jovem na companhia do homem naquele dia.
Ainda conforme o relato da mulher, o homem não pertence à comunidade. Ele chegou à aldeia há pouco tempo e pediu às lideranças para morar no local.
O inspetor da PRF, De Souza, disse que o Conselho Tutelar já havia alertado os moradores da aldeia que o homem tinha histórico de crimes sexuais.