Casal assassinado tinha passagens pela polícia; homem cumpria pena em liberdade por causa da pandemia

O casal morto a tiros na noite de ontem (13), no bairro Parque das Nações II, em Dourados, já era conhecido da polícia.

Heberton da Silva Barros, de 33 anos, inclusive, já havia sido preso acusado de matar a ex-companheira de 16 anos, em 2006, com dois tiros no Canaã.

Atualmente, ele cumpria pena por diversos crimes, porém, por causa da pandemia da Covid-19, foi beneficiado com a prisão domiciliar.

Tempo depois, ele e Gláucia Luciano da Silva, de 29 anos, acabaram sendo presos por porte ilegal de arma de fogo, em Dourados. Na época, o revólver fora encontrado dentro do carro de Heberton.

Há também ocorrência de tráfico de drogas em Maracaju, quando os dois também foram presos naquele município.

De acordo com o apurado pelo Ligado Na Notícia, a polícia investiga o assassinato ocorrido ontem, e não descarta a possibilidade de a dupla estar envolvida em briga com facção criminosa.

Nesta segunda-feira (14), Gláucia completaria 30 anos. O casal tinha uma filha, de quatro anos, e outra de 12, sendo biológica apenas da mulher.

A mulher completaria 30 anos de idade nesta segunda-feira (14).

A informação é que Heberton e Gláucia teriam ido levar a babá, de 16 anos, para a casa, e na volta, pararam para comprar leite em uma lanchonete, no entanto, a mesma estava fechada.

Então, quando desceram do carro, uma VW Saveiro, um indivíduo se aproximou e efetuou os disparos que atingiram principalmente a região da cabeça.

O homem caiu na calçada, e a mulher na rua. O assassino fugiu a pé.

Ainda segundo a polícia, o casal vinha sofrendo ameaças porque seriam oposição a uma facção criminosa.