Para a área plantada, a Abrapa prevê que as lavouras de algodão cresçam 1,3% na temporada atual ante a anterior, para 1,658 milhão de hectares.
A associação informou que até o fim de novembro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia haviam iniciado o plantio da fibra.
A primeira safra da pluma começa a ser semeada em novembro e as de segunda safra em janeiro.
Segundo a Abrapa, o plantio de algodão da safra 2022/23 alcançou até a última quinta-feira (1º) 3% da área prevista no Brasil.
Alexandre Pedro Schenkel, que será presidente da Associação no biênio 2023\2024, acredita que houve uma grande evolução com relação à produção e, por isso, há a necessidade de mostrar que a fibra possibilita um consumo consciente.
“Precisamos, cada mais, vez falar com o público para apresentar o algodão na sua forma mais versátil e democrática. Essa matéria-prima, que é nacional, pode proporcionar muito conforto e responsabilidade, uma vez que possui certificação socioambiental”, diz Schenkel.
O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Os cotonicultores venderam para o mercado externo 1,68 milhão de toneladas no acumulado do ano comercial 2021/22, totalizando uma receita de 3,208 bilhões de dólares.
A China foi o principal destino das exportações brasileiras (455 mil toneladas) e representou 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (275 mil toneladas), Turquia (227) e Bangladesh (206). Indonésia ocupa a sexta posição, com 155 mil toneladas importadas.
“Se quisermos alcançar o primeiro lugar em exportações, além de estreitar a parceria com as associadas e os produtores de algodão, temos de conquistar mercados e continuar a produzir uma fibra com responsabilidade social, ambiental e econômica. É um trabalho permanente”, ressaltou Júlio Cézar Busato, atual presidente.