A vacina bivalente contra a Covid-19 está à disposição nas Unidades Básicas de Saúde de Dourados para, por enquanto, grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde. Neste primeiro momento, estão sendo vacinadas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Em seguida, conforme o avanço da campanha, outros grupos serão imunizados e devem ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.
Importância da Vacina
Esse imunizante, assim como outros ao longo da história, é a principal arma na luta contra epidemias e pandemias, como é o caso do coronavírus. Foi o caso, por exemplo, da varíola, que matou milhares de pessoas. Essa doença foi erradicada depois da imunização em larga escala. Com a Covid-19, a mais recente emergência global em saúde pública, não é diferente. A vacina é a melhor ferramenta para conter o avanço do vírus causador da doença.
Por isso a importância de manter o calendário vacinal, inclusive em relação à covid-19, atualizado. No caso da vacina bivalente, ela só pode ser aplicada nas pessoas que já passaram pela esquema vacinal primário, ou seja, pelo menos duas doses da vacina monovalente, sendo que a última há, pelo menos, quatro meses.
Confira abaixo cinco motivos pelos quais você deve se vacinar
1 – Só assim a pandemia acaba
O vírus pode não desaparecer, então o grande desafio é controlar sua disseminação. Se cada vez mais pessoas se protegerem por meio da vacinação, o coronavírus perde a capacidade de infectar tantas pessoas ao mesmo tempo, o que pode tornar a doença cada vez menos frequente. A Organização Mundial da Saúde considera que a pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade e está em ponto de transição. A OMS só deve mudar o status da doença quando a maioria dos países avançarem na vacinação (incluindo as doses de reforço), quando melhorar a notificação de dados, e quando aumentar o uso e a disponibilidade a longo prazo dos imunizantes.
2 – A proteção é coletiva
A vacina protege a saúde de quem se imunizou e também das pessoas à sua volta, especialmente as mais vulneráveis ou que possuam alguma comorbidade, como diabetes e hipertensão. “Vacinação é uma estratégia coletiva. Precisamos do maior número de vacinados em todos os lugares”, frisa a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
3 – A vacina é segura
Todos os imunizantes ofertados à população são testados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de serem disponibilizados. Na fabricação, depois de feitos todos os testes, a empresa precisa apresentar a documentação referente aos resultados das pesquisas. Assim, técnicos da Anvisa verificam os dados de segurança, eficácia e qualidade do imunizante para, então, liberar a comercialização. Os imunizantes disponíveis nos postos de saúde passaram por todo esse processo e tem segurança garantida.
4 – O reforço protege mais ainda
Mesmo que você já tenha tomado as duas doses do esquema primário, é necessário tomar a dose de reforço, conforme recomendação para sua faixa etária. Com o tempo, o organismo pode perder a memória imunológica contra o vírus. Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com mais de 1,5 mil pessoas revelou que seis meses depois da segunda dose, os anticorpos haviam caído entre os pesquisados. Com o reforço na imunização, eles voltaram a subir consideravelmente.
5 – Vacinas protegem contra variantes
O Ministério da Saúde iniciou, recentemente, o Movimento Nacional pela Vacinação. A série de ações visa o aumento das coberturas vacinais contra diversas doenças, entre elas, a Covid-19. No caso da imunização contra o coronavírus, estão sendo utilizadas também as vacinas bivalentes, que protegem contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes. É importante lembrar que as vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19.