A prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), apresentou na terça-feira (31), o Relatório de Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação (PME), referente ao biênio 2020/21. A Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Dourados deveria acontecer a cada dois anos, mas não foi possível nos dois últimos por causa da pandemia da covid-19.
O plenário da Casa de Leis ficou lotado por educadores, não apenas da Rede Municipal de Ensino, mas também da Rede Estadual e outras pessoas interessadas que acompanharam os debates propostos. A secretária de Educação Ana Paula Benitez Fernandes, e Cristina Pires Ávila Santana, coordenadora da Comissão Municipal de Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação (CMMA), foram as anfitriãs do encontro.
Entre os convidados estavam Diogo Ferreira de Moraes, presidente do Conselho da Fundeb; Professora Maria Alice de Miranda Aranda, representante da UFGD; Antônio Marcos Lescano de Oliveira, representante da Rede Estadual de Educação; Mônica Marin, representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; Kelly Cristina da Silva Viera, representante do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted); Bruna Carolina Camargo, representante da UEMS; além dos vereadores Elias Ishy e Sérgio Nogueira, membros da Comissão de Educação da Câmara Municipal.
PME
Para a secretaria Ana Paula Benitez, o Plano Municipal de Educação é um instrumento balizador de gestão para atender as demandas do município. “Essa audiência foi muito importante, já que o PME não envolve apenas a rede municipal de ensino, mas também a estadual e a privada e tem vigência até 2024. O nosso Plano em especial tem 20 metas e mais de 300 estratégias. Hoje apresentamos esse relatório de quais foram as ações desenvolvidas entre 2020 e 2021 e quais dessas metas nós avançamos”, explica.
A pandemia não atrasou apenas a realização desse encontro – o último foi em 2018 e deveria ter ocorrido outro em 2020 -, mas também impacto direto na educação. “Apesar de todo esforço com o ensino remoto, nós tivemos um déficit muito grande na questão da alfabetização. Então no ano passado já iniciamos o programa de recuperação da aprendizagem com as crianças do segundo ano para tentar minimizar esse problema. São essas avaliações, esses estudos que são feitos com a comunidade escolar e a sociedade para que possamos reestruturar ações para alcançar as metas do PME”, completa.