Não tem coisa que mais dói no coração de uma mãe e um pai do que ver os filhos doentes ou sofrendo e não encontrar atendimento médico. Infelizmente, isso é uma realidade em muitos municípios de Mato Grosso do Sul. Para tentar diminuir essa angústia por falta de atendimento, a pré-candidata ao governo do Estado, deputada federal Rose Modesto (União), quer implantar alas pediátricas em todos os hospitais regionais do Estado. “Não tem coisa pior que ver um filho doente e não ter atendimento médico adequado. Eu já vi na minha família e na de amigos muitos casos que a criança passa mal a noite e os pais fazem uma ‘via crucis’ em hospitais e Upas atrás de pediatras. Tem casos que os pais tem que passar por três Upas para conseguir atendimento para o filho doente. Isso não pode acontecer”, explica Rose Modesto.
A falta de local adequado para atendimento pediátrico é realidade de muitas mães. Esse é o caso da diarista, Maria Adelaide Ferreira da Silva, 36 anos, moradora do bairro Estrela do Sul, em Campo Grande, que é mãe de duas crianças de nove e quatro anos. Ela explica que morava em Dourados e quando o filho mais velho ficava doente era um desespero, pois não tinha pediatras nas Upas e nem em hospital. Maria da Silva conta que chegou a percorrer quatro unidades de saúde para conseguir atendimento e quando veio morar em Campo Grande o problema de falta de pediatra e local adequado para atendimento continuo. “Só quem é mãe sabe o sofrimento que é estar com o filho doente e não conseguir atendimento. Eu não tenho condução, já cheguei a andar cinco quilômetros com minha filha no colo de uma UPA para outra atrás de pediatra”, desabafa.
A pré-candidata ao governo do Estado, Rose Modesto, explica que não quer inventar a roda no caso da Saúde do Estado. Ela comenta que não é o caso de construir mais hospitais para atender essas crianças que precisam de cuidados médicos e sim usar a estrutura que já tem para criar alas pediátricas para atender essa demanda. “Nós não precisamos construir mais hospitais, equipar, contratar profissionais. Se nós já temos vários hospitais já construídos e com equipamentos e que podem atender essas crianças. Não precisa nesse momento construir um hospital da criança. Nós temos que usar a estrutura que temos e colocar para funcionar. Uma mãe com um filho doente não pode esperar. Uma criança doente não pode esperar”, argumenta.