O presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirmou nesta quarta-feira (9) que o partido não fará parte do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que está comprometido com a "governabilidade" e "estabilidade" do país.
Araújo se reuniu com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no hotel em que o coordenador-geral da transição de governo está hospedado -- Alckmin foi filiado ao PSDB por 33 anos e é ex-presidente da sigla.
"[Foi] Uma conversa sobre o Brasil, sobre o que os estados brasileiros vivem nesse momento e afirmando que nós teríamos uma relação com o partido comprometida com a estabilidade e com a governabilidade do país. O PSDB não ocupará cargos na administração do presidente Lula, o PSDB não fará parte da base de apoio do PT ou do presidente Lula, mas o PSDB tem compromisso com o Brasil", afirmou Araújo.
Segundo o presidente do PSDB, a tendência é que o partido vote a favor da possível proposta de emenda à Constituição (PEC) que deverá ser apresentada para garantir a parcela mínima do Auxílio Brasil em R$ 600. Segundo Araújo, o assunto é tratado pelos líderes da sigla no Senado Federal, Izalci Lucas (DF), e na Câmara dos Deputados, Adolfo Viana (BA).
"Até onde até onde eu apurei conversando com os líderes, há uma tendência no sentido de votar com a PEC, mas precisamos confirmar com as reuniões de banca. Lembrando que nós temos uma nova bancada que chega em fevereiro", disse.