O atual prefeito de Ponta Porã, Eduardo Campo, já foi detido em julho de 2009, acusado de integrar um grupo que se dedicava supostamente fraudar licitações públicas. Junto com ele também foram detidos sua esposa, e vários outros investigados na "Operação Owari" deflagrada pela PF (Polícia Federal).
Investigação liderada pela Polícia Federal aponta que o grupo supostamente manipulava processos de licitação para benefício próprio e de terceiros, desviando recursos públicos em diferentes contratos municipais.
Durante a investigação que durou mais de dois anos e atuou em vários municípios de Mato Grosso do Sul e Paraná, foram detidos o então vice-prefeito Eduardo Campos, sua esposa e secretária jurídica da prefeitura que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, e um empresário do setor de transporte. Em Campo Grande, um ex-secretário de Saúde do Estado, chegou a ser preso.
Este último foi o único a ser libertado, depois que o Tribunal de Justiça concedeu um habeas corpus. Já os demais foram enviados para o presídio de segurança máxima de Dourados, mas ganharam liberdade e responderam ao processo em liberdade.
Eduardo Campos (DEM), sua esposa, (conselheira jurídica da prefeitura) e o empresário, foram detidos na manhã do dia 7 de julho de 2009 pela Polícia Federal e foram levados para Dourados. A informação foi confirmada pela Direção de Comunicações da instituição.
O 1º Tribunal Federal de Dourados na época ordenou a prisão preventiva de quatro pessoas e a prisão provisória [por cinco dias] de 38.