O deputado Amarildo Cruz, 60 anos, faleceu no começo da tarde desta sexta-feira. Ele estava internado no Proncor em Campo Grande desde a quarta-feira (15), quando apresentou um quadro de infecção pulmonar, que se avançou rapidamente. Amarildo foi entubado e a família chegou a cogitar levá-lo para São Paulo, no Hospital Albert Eistein, mas os médicos da Capital entenderam que ele não resistiria.
Amarildo estava no quinto mandato como deputado na Assembleia Legislativa. No quarto ficou como suplente e assumiu depois que Cabo Almi faleceu em decorrência de Covid-19. Mudou-se para o Estado aos 18 anos, em 1981, quando foi aprovado em concurso de Fiscal Tributário Estadual. Formou-se em Direito, cursou Ciências Contábeis, pós-graduado em Gestão Pública, e especialista em Ciência do Direito.
O deputado era filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1984, onde ocupou os cargos de presidente e tesoureiro no Diretório Estadual do Partido. Foi um dos fundadores do Sindicato dos Agentes Tributários Estaduais de Mato Grosso do Sul, atual Sindifiscal/MS, onde foi secretário geral e presidente.
No Governo do Estado foi coordenador geral tributário e financeiro da Secretaria de Fazenda e superintendente da Central de Compras do Estado. Entre 2003 e 2006 foi presidente da Agência Estadual de Habitação, na gestão de Zeca do PT.
Na Assembleia, criou a Frente Parlamentar em Defesa do Meio Ambiente e o movimento “Meio Ambiente Limpo, Planeta Vivo”. Propôs projetos de lei que estabelecem normas para o cultivo da cana-de-açúcar; a Política Estadual de Gestão e Proteção da Bacia do Rio Paraguai; a suspensão das concessões de licenças de desmatamento e disciplina produção, transporte, comercialização e utilização de carvão; a ampliação dos critérios de distribuição do ICMS Ecológico entre os municípios de Mato Grosso do Sul.