Acidente que matou a professora Elida Aparecida de Campos, de 44 anos, é da Ferrovia Oriental, da Bolívia
O trem que descarrilou em Corumbá, causando o acidente que matou a professora Elida Aparecida de Campos, de 44 anos, pertence à empresa Ferrovia Oriental, da Bolívia, e saiu de “terminal de transbordo de terceiros”, ou seja, que não pertence a Rumo, concessionária da ferrovia em Mato Grosso do Sul.
“Aparentemente os vagões correram do terminal de transbordo de terceiros e dois deles atingiram veículos em uma passagem em nível em Corumbá (MS). Os vagões não estavam atrelados a nenhum trem da Concessionária”, diz a nota divulgada pela própria Rumo. A empresa informou ainda que um comitê foi formado para investigar as causas do acidente.
Elida estava em um veículo Ford Fox que foi atingido por um dos seis vagões que teriam se soltado no terminal de transbordo ferroviário, próximo ao cruzamento da Avenida Gaturama com a Rui Barbosa, no Bairro Centro América. Os vagões “atropelaram” outros dois carros e uma moto. Os ocupantes sofreram escoriações leves.
A professora morreu na Santa Casa de Corumbá após ser resgatada inconsciente pelo Corpo de Bombeiros. Os militares tiveram de usar um desencarcerador. Ela foi levada em estado grave para o hospital e não resistiu a cirurgia.
Após o acidente, quatro dos vagões ainda seguiram pelo trilho e pararam a cerca de dois quilômetros do acidente, na Rua Gonçalves Dias, entre a Luiz Feitosa Rodrigues e Firmo de Matos, no Bairro Aeroporto, segundo o site Diário Corumbaense.
Velório – O corpo da professora está sendo velado na capela Cristo Rei, situada na rua Major Gama esquina com a Treze de Junho.
Élida era casada, formada em Pedagogia pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e iniciou sua carreira profissional em 2007 como professora da Escola Especializada Reino do Amor – Apae. De 2009 a 2015, trabalhou na Rede Municipal de Ensino, como professora do Atendimento Educacional Especializado.
Fonte: campograndenews