Policiais desconfiaram de urnas lacradas para 'evitar contágio por covid-19', e descobriram carga de droga que saiu da fronteira de MS
Cerca de 300 quilos de maconha estavam em dois caixões funerários, que seriam de supostas vítimas de coronavírus. Os caixões teriam saído da cidade de Ponta Porã, na fronteira de MS com o Paraguai.
Segundo os policiais, eles faziam fiscalização na rodovia quando pararam o carro da funerária de uma cidade goiana. O motorista, de 22 anos, disse que estava transportando dois corpos de vítimas de covid-19 que tinham morrido em Ponta Porã.
Mato Grosso do Sul é apontado como corredor do tráfico internacional de drogas e a corrupção policial em MS, além da fiscalização precária, são fatores que ajudam os traficantes.
Os caixões estavam lacrados com plástico. De acordo com o traficante, para evitar o contágio por coronavírus, eles não poderiam ser abertos. Questionado sobre documentação que comprovasse a situação, ele se enrolou.
Assim, sem os papeis, e muito nervoso, o agente funerário acabou permitindo que os policiais abrissem e flagrassem a maconha em caixões. Nas urnas, acharam centenas de tabletes da droga que pesaram ao todo 284 quilos e 200 gramas de maconha.
Segundo o condutor, a carga seguia para Goiânia e teria partido de Ponta Porã. O motorista foi levado juntamente com a droga e autuado em flagrante por tráfico de entorpecente.
Créditos: Midiamax