Policiais Civis de Mato Grosso do Sul fizeram protesto na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (29/9), exigindo a incorporação do chamado “vale coxinha” e mais 18% em três parcelas, além do reajuste geral anual.
A categoria está com atividade reduzida atuando no modo “cumpra-se a lei”, em protesto para que o governo cumpra as reivindicações. O sindicato afirma que esta proposta já era rejeitada pela metade dos servidores, mas a situação ficou ainda pior depois que o governo propôs apenas a incorporação do vale coxinha, com promessa de conversar sobre o reajuste nos próximos anos.
No modo “cumpra-se a lei”, se uma viatura estiver com pneu careca, a equipe não sai; se o delegado não está na recepção para tipificar o boletim de ocorrência (o que é obrigação deles, mas realizado pelos policiais), o serviço também não é realizado; se não está junto com testemunha ou autor na oitiva, também não será ouvido, o que deve dificultar e muito o andamento dos trabalhos.
A categoria afirma que o último reajuste ocorreu em 2013 e também pede a convocação de novos investigadores e escrivães, justificando que o déficit existente hoje é de 900 profissionais, o que representa mais da metade dos 1600 atuais.
Os policiais denunciam que não recebem reajuste enquanto outras categorias, como delegados e fiscais de renda, receberam auxílio saúde de R$ 2 mil, mesmo já recebendo, aproximadamente, R$ 30 mil de salários. Segunda a categoria, a última reunião com o governo aconteceu no dia 20 de agosto.