Nesta terça-feira (15), a Polícia Federal e a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) realizavam uma operação contra o tráfico de drogas no Brasil e Paraguai. Também são cumpridos mandados em Dubai, nos Emirados Árabes, e Espanha.
No país vizinho a Ponta Porã, uma mansão que tinha até campo de golfe, foi ‘visitada’ pelos agentes. Já no Brasil, a ação acontece no Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná. São cumpridos 20 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal.
De acordo com informações policiais, as investigações, que já duram cerca de 18 meses, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de drogas na Bolívia e Colômbia, que era armazenadas em solo brasileiro e depois seguia para a Europa.
Ao todo, foram apreendidas mais de oito toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa – destino final do entorpecente. Além disso, mais de R$ 11 milhões foram arrecadados dos criminosos, ainda na fase sigilosa, antes da deflagração das operações desta manhã.
No campo internacional, com a participação do DEA (Drug Enforcement Administration) e da Europol, as autoridades brasileiras e estrangeiras atuaram em cooperação para combater a organização criminosa.
Operação Brutim
No âmbito da operação Brutim, os policiais federais cumprem 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal, nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
A investigação, iniciada há dois anos, mira um grupo envolvido com o tráfico internacional de droga da Bolívia e Peru para diversos países europeus. Segundo a PF, estes traficantes estariam ligados a uma facção criminosa do Brasil.
A investigação, que contou com a colaboração das forças de segurança da França, Marrocos, Bélgica, Espanha, além da agência antidrogas americanas, o DEA, revelou a ação de membros de um grupo criminoso atuante na América Central, Europa e no Brasil.
Deste grupo foram apreendidas mais de duas toneladas de cocaína no Brasil, na Europa e na África, e R$ 3,5 milhões.