A polícia paraguaia confirmou na manhã desta terça-feira (12), a quinta vítima fatal da chacina que aconteceu no sábado (9), em Pedro Juan Caballero – cidade que faz fronteira seca com Ponta Porã.
Trata-se de uma brasileira, que não teve a identidade divulgada.
Nas redes sociais circula uma nota supostamente divulgada por três organizações de extermínio e de guerrilha da fronteira, acusando o PCC (Primeiro Comando da Capital) de ter ‘lavado as mãos’ após as mortes de sábado.
O comunicado acontece depois que a facção emitiu uma nota afirmando não ter qualquer participação nos homicídios e que três pessoas morreram injustamente.
O subcomandante da Polícia Nacional do Paraguai, coronel Gilberto Fleitas, afirmou que o atentado estaria relacionado a um conflito interno entre ‘Bebeto’ e um grupo dedicado ao narcotráfico no Brasil.
No texto de ontem, as organizações criminosas afirmam que vão começar a agir caso nenhuma atitude fosse tomada, e ainda convoca as autoridades da polícia daquele país para encontrar os culpados.
“Estamos atentos para acabar com esses criminosos ou vamos atacar e agir, e eles não vão conseguir parar tão pouco para fazer nada, porque nós estamos prontos com 3 mil homens fortemente armados e preparados contra esses personagens e seres do mal (sic)”, cita.
O atentado
Na chacina de sábado, morreu a douradense Kaline Reinoso, Osmar Vicente Álvarez Grande, Rhannye Jamilly e Haylée Carolina Acevedo Yunis, filha do governador do Departamento de Amambay.
A caminhonete SUV utilizada pelos pistoleiros foi localizada em uma estrada vicinal na Colônia Virgen de Caacupé, após moradores acionarem a polícia.
Nessa segunda, seis brasileiros foram presos acusados de participação no homicídio. Também foram apreendidos três carros, outros três documentos de veículos, celulares, joias e 74 gramas de maconha.