A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta terça-feira (7/10), a segunda fase da operação "Prometeu" para desarticular grupo criminoso que ocupa e explora ilegalmente terras da União, utilizando servidores públicos para a regularização fradulenta de áreas.
Conforme apurado pela reportagem, os mandados são cumpridos em Corumbá e Ladário.
A primeira fase da operação, que apurou crimes de incêndio e desmatamento, revelou que as queimadas eram a etapa inicial de um esquema de grilagem.
As investigações posteriores identificaram que servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e de um órgão municipal estariam emitindo documentos para legalizar as áreas invadidas, mediante pagamento.
Com base nos elementos colhidos pela Polícia Federal, a AGU (Advocacia-Geral da União) solicitou o bloqueio de R$ 212 milhões do patrimônio dos investigados e uma condenação de R$ 725 milhões por danos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de incêndio, desmatamento, grilagem de terra, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e também por associação criminosa.