Alfonso Cabreira, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado morto em uma pedreira localizada na aldeia Bororó, em Dourados, na tarde desta quarta-feira (30), com ferimento de faça no pescoço.
O local é o mesmo em que a filha dele, a Raissa da Silva Cabreira, na época com 11 anos, foi estuprada e jogada ainda com vida, do penhasco, no dia 9 de agosto de 2021.
De acordo com o apurado pelo Ligado Na Notícia, a esposa de Alfonso relatou para a polícia que na segunda-feira (28), ele foi ao banco e sacou R$ 4 mil, e ao retornar para a aldeia, almoçou na casa de um filho identificado como Miguelito, com quem foi visto pela última vez.
Sem notícias, familiares e amigos passaram a procurar pelo homem e nesta quarta encontraram seu corpo sem o dinheiro que deveria estar com ele.
A Polícia Civil e a perícia técnica estiveram no local realizando os procedimentos de praxe. Neste primeiro momento, o filho identificado como Miguelito, foi conduzido para a delegacia juntamente com duas mulheres para prestar esclarecimentos.
O caso é investigado.
Assassinato brutal da menina Raissa
Raissa da Silva Cabreira, de apenas 11 anos, foi vítima de estupro e homicídio, na reserva indígena de Dourados, em 9 de agosto de 2021, na pedreira abandonada na Aldeia Bororó.
Na época do crime que chocou toda a cidade de Dourados e ganhou repercussão nacional, cinco pessoas foram detidas pelo envolvimento no crime, sendo que apenas um deles era maior de idade.
O delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais), Erasmo Cubas, disse na época que as investigações apontaram que o crime brutal foi planejado. E mais, que os envolvidos embebedaram a vítima e cometeram o estupro, quando o tio dela se aproximou e se juntou a eles.
Esse tio foi acusado de estuprar a garota desde os cinco anos.
A menina foi violentada de todas as formas. Ao retomar a consciência a garota disse que contaria o fato para os pais, e a partir disso, o grupo arrastou a vítima sem roupa, até o penhasco, com altura de aproximadamente 20 metros, e a jogou.
Os envolvidos foram identificados como Elinho Arelavo, de 33 anos, Leandro Pinoza, de 20, além de três adolescentes de 16, 14 e 13 anos.