Em entrevista a jornalista nesta segunda-feira (11/12), o delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais) da PC (Polícia Civil), Erasmo Cubas, disse que o laudo necroscópico confirmou que as vísceras encontradas próximo ao corpo da indígena Karine Ferreira Isnarde, de 16 anos, foram arrancadas por Claiton Benítez Gomes, de 19.
O autor era namorado da vítima e a matou depois de uma relação sexual, em que ao término, ela disse que o irmão dele transava melhor e, por isso, preferia o cunhado. A menor foi encontrada com sinais de facadas pelo corpo e na região do ânus, no domingo (10/12), na aldeia Jaguapiru.
Como já noticiado, Claiton foi preso ontem, horas depois de assassinar Karine e em depoimento à Polícia Civil, confessou o feminicídio, mas negou a acusação de estupro.
Segundo Cubas, a menina estava tão embriagada que não tinha condições de consentir ou não ato sexual, por isso, a polícia entende que houve o crime de estupro.
Karine foi assassinada por asfixia e depois golpeada diversas vezes com uma faca, que foi apreendida ao lado do corpo dela.
Por fim, Claiton disse ainda, conforme o delegado, que estava se aproveitando do dinheiro da vítima, pois era ela quem estava pagando a bebida que eles consumiram durante todo o sábado (9/10).
O assassino continua preso na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), autuado em flagrante por feminicídio.
*Com Adilson Domingos