Mulher morre depois de ser esfaqueada 4 vezes pelo ex-marido; filho de 8 anos viu tudo

Mato Grosso do Sul registrou mais um caso de feminicídio. Ontem (17), mulher identificada como Eloisa Rodrigues de Oliveira, de 36 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande, após ser esfaqueada quatro vezes pelo ex-marido, Fabiano Quirino dos Santos, que está foragido.

O filho dela, de apenas oito anos, viu o padrasto assassiná-la.

Segundo o Midiamax, o crime aconteceu na quarta-feira (16), quando Eloisa foi socorrida no bairro Parque do Lageado. Ela foi atingida com golpes no abdômen.

Segundo a vizinha que ajudou a socorrer a vítima, o autor é Fabiano, e ela contou, conforme reportagem do site, que Eloisa já havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido quando ainda eram casados, pois era agredida com socos e chutes.

Filho viu tudo

O filho de oito anos teria visto quando a mãe foi assassinada a facadas por Fabiano Quirino dos Santos. Ele contou os fatos para uma amiga da vítima, que revelou ao Midiamax que o autor perseguia e agredia Eloisa. O casal manteve um relacionamento de aproximadamente quatro anos, entre idas e vindas.

Segundo a amiga de Eloisa, a criança contou que a mãe havia chegado em casa depois de ir ao médico levar o irmão para um tratamento e que ela estava acompanhada de Fabiano — pai do bebê.

Quando Eloisa estava sentada em uma cadeira mexendo no celular, o autor foi até a cozinha e pegou uma faca. Na volta, ele teria puxado os cabelos de Eloisa por trás e desferido uma facada em sua barriga dizendo que estava cometendo o crime porque ela o havia traído.

Essa amiga contou também que Fabiano era ciumento e não deixava Eloisa em paz, a perseguindo sempre que ela tentava colocar um fim no casamento. Ainda de acordo com o Midiamax, Eloisa era proibida de frequentar a igreja que ela fazia parte.

Após a morte de Eloisa na Santa Casa, a polícia foi até a casa da vítima onde a faca usada para cometer o crime foi apreendida. O objeto estava dentro de um saco, lavado e danificado. Na residência, estava um pastor da congregação que era frequentada por Eloisa, que revelou aos policiais que sabia das agressões que a vítima sofria do ex-marido.

Os depoimentos foram prestados na Deam.