Mulher identificada como Joelma da Silva André, de 33 anos, foi assassinada a facadas na frente dos filhos, na manhã desta quarta-feira (21/2), no Indusbrasil, em Campo Grande. Ela teve a faca cravada no peito pelo ex-marido, de 45.
Segundo o Midiamax, vizinhos relataram que Joelma saiu de casa por volta das 4h entrando em um carro, e foi vista pelo autor que foi até a residência questionar os filhos da mulher onde ela estava, e eles responderam que não sabiam.
O homem foi embora, mas voltou quando a vítima já havia retornado. Eles então começaram a discutir e uma das filhas de Joelma chegou a acionara a polícia que, por sua vez, ordenou que o assassino deixasse o local.
Novamente ele foi, porém, retornou e esfaqueou a ex-mulher na sala do imóvel. Joelma morreu sentada no sofá e os cinco filhos estavam na residência quando o crime aconteceu.
Ainda conforme o site, vizinhos também contaram que os dois sempre brigavam.
O homem fugiu em uma bicicleta logo após o crime em direção à Avenida Duque de Caxias. O autor já tem passagens por violência doméstica. A morte de Joelma é o primeiro feminicídio do ano na Capital.
Autor já está preso
O autor do assassino de Joelma da Silva André, já está preso, em Campo Grande. Ele foi levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde será ouvido. De acordo com o Midiamax, na tarde de hoje, será feita uma coletiva de imprensa para detalhar o caso.
Gritos de socorro de criança
A vizinha, Floripes de Freitas, de 31 anos, contou que estava em casa quando por volta das 6h, um dos filhos da vítima chegou gritando por socorro, “me ajuda, ele está esfaqueando ela’. Nisto, a mulher saiu correndo para ver o que estava acontecendo e quando entrou na residência se deparou com a cena.
Na casa estavam os cinco filhos de Joelma, sendo três meninas de dois, 13 e 16 anos e dois meninos de oito e um ano. “Eu saí correndo, quando cheguei na casa dela, abri só um pouco a porta e vi a faca enfiada no peito dela e o nariz cortado, ela estava agonizando, quase morrendo. Eu disse: ‘nossa, a irmã Joelma morreu’. Eu entrei em desespero e saí correndo para casa pedindo socorro”, falou Floripes.
Outra vizinha disse que no domingo as duas se encontraram para tomar chimarrão. “Ela veio cedinho, 6 horas, com uma erva de chimarrão dizendo que ia tomar chimarrão comigo. Falou ‘Su, vim tomar um chimarrão com você'”, falou Sueli Ferreira de Freitas, 49 anos.