Bruna Moraes Aquino, de 22 anos, foi morta na noite desta quarta-feira (1), com dois tiros no pescoço no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. O namorado, de 34 anos, estava junto com ela e foi atingido de raspão no braço.
De acordo com o registro policial, o casal estava em um Volkswagen Gol prata, em uma rua de chão, próximo ao macro anel rodoviário, quando um homem, ainda não identificado, usando roupas escuras e capacete, se aproximou do veículo a pé, parou do lado da porta do passageiro e disparou contra o casal.
O namorado de Bruna contou à polícia que percebeu que havia sido atingido de raspão no braço e, logo em seguida, viu a jovem inconsciente, sangrando muito, por isso acelerou o carro e foi para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário. Segundo o depoimento do namorado de Bruna, foram três ou quatro disparos.
Bruna chegou sem vida na unidade de saúde e a polícia foi chamada pelos funcionários da UPA. O namorado ficou em observação. Durante depoimento, ele disse aos policiais que não sabia quem seria o autor dos disparos, mas contou que três dias atrás, entre os dias 29 e 30 de agosto, ele e Bruna foram perseguidos por dois homens em uma moto, que atiraram contra o carro, depois de confusão em casa noturna na Av. Ernesto Geisel com a Av. Salgado Filho.
Segundo o relato, no dia 30 de agosto, um homem conhecido como "Wellington" deu em cima de Bruna, o namorado disse ao homem que ele estava sendo inconveniente e foi embora junto com Bruna, logo em seguida, começou a perseguição que terminou com tiros. No fim de semana Bruna já havia sido atingida, mas apenas de raspão, na nuca, e a jovem preferiu não registrar a ocorrência.
O namorado contou que na noite desta quarta-feira, ele e Bruna estavam mexendo nos celulares pouco antes do homem disparar contra o carro. De acordo com o namorado, a jovem recebeu mensagem de uma pessoa chamada "Kaique" e segundos depois foi atingida pelos tiros, por esse motivo, a polícia apreendeu o celular de Bruna para realização de perícia.
Equipes da polícia realizaram buscas na região onde os disparos foram efetuados, mas não encontraram vestígios ou testemunhas, já que a região é desabitada e tem apenas algumas empresas. O veículo onde o casal estava também foi apreendido, com muitas manchas de sangue e projéteis dentro da forração do carro.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) como homicídio simples, pela morte de Bruna, e como homicídio simples na forma tentada por causa do namorado da jovem. A investigação deve ser feita pela 4ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pela região onde o crime aconteceu.