Mau cheiro ‘denuncia’ corpos e assassino que convivia com cadáveres

Mau cheiro acabou ‘denunciando’ que um homem convivia com os cadáveres da mulher e filha, há mais de dois meses, no bairro Defensores Del Chaco, periferia de Pedro Juan Caballero, fronteira com o Paraguai.

Segundo a polícia daquele país, Pablino Gimenez Ledenzmo, de 53 anos, matou a esposa Patrociña Romero Olmedo, de 48, e a filha, Noelia Gimenez Romero, de 18. O motivo do crime, na versão do indivíduo, é que a menina estaria possuída.

“Matei em nome de Jesus”, disse Pablino.

Na residência também estava o filho casal que foi levado para prestar depoimento. Ainda não há informações se ele apresenta algum tipo de transtorno psicológico.

De acordo com o relato das autoridades, os corpos de mãe e filha estavam em cima de duas camas nos quartos da casa.

Pablino chegou a procurar a polícia e registrar uma queixa de desaparecimento das duas, alegando que Patrociña tinha levado a filha para um centro espírita em Ciudad Del Este e que depois disso não tinham mais dado notícias.

Os corpos em decomposição foram levados para um necrotério e passarão por necropsia.