Bebê de 5 meses tinha sinais de estupro e mãe não se mostrou arrependida do crime
A mãe de 21 anos que matou afogada a filha, uma bebê de 5 meses em Campo Grande, na terça-feira (22), teve a prisão preventiva mantida ao passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (24). A criança ainda tinhas sinais de estupro que é investigado pela polícia.
O caso está em segredo de Justiça e a manutenção da prisão da mulher foi dada pela juíza May Melke Amaral. Após a prisão em flagrante, a autora foi interrogada na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Depois, a delegada Benicasa tentou ouvir a jovem informalmente, quando percebeu que ela não demonstrava qualquer arrependimento.
A polícia apurou que a mãe da jovem chegou a acionar o Conselho Tutelar, quando ela teve o primeiro filho, porque ela era “uma pessoa muito difícil”. No entanto, todos os amigos e conhecidos, também a mãe da autora, afirmavam que ela era uma boa mãe para a bebê. Até o momento, não foram identificados indícios de maus-tratos.
Vivendo em situação insalubre, sem trabalhar, com ajuda financeira de familiares e amigos, a jovem já teve episódios de surtos. Para a polícia, testemunhas contaram que ela chegou a pegar uma faca certa vez, alegando que estava sendo perseguida. Ela também disse que sofria perseguição por várias vezes.
Na casa, foram encontradas caderneta de vacinação e remédios pediátricos, indicando que ela cuidava bem da filha. Apesar das condições da casa, o crime de maus-tratos não foi enquadrado no caso. O médico legista confirmou a morte por afogamento, conforme já revelado pela mulher no depoimento.
Ela não soube dizer por quanto tempo ficou com a menina morta. Isso, porque após afogar a bebê no banho, ela ficou um tempo em casa deitada com a filha, depois saiu com ela e foi até uma amiga. Na casa da amiga, ela conversou, bebeu e só depois a irmã desta testemunha percebeu que a bebê estava morta.
Créditos: Thatiana Melo/Midiamax