Justiça decreta prisão preventiva da mulher e amante acusados de matar Douglas a facadas em Dourados; o homem está foragido

Foi decretada pelo juiz Egiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal de Dourados, a prisão preventiva dos acusados de matar Douglas Novaes, de 27 anos, a facadas na madrugada da última segunda-feira (14). Mayra de Lima Luna, de 22, teve ajuda do seu amante, Bruno José Feliciano, de 21, que continua foragido.

Eles teriam planejado o assassinato e executado após uma discussão entre a Mayra e Douglas, conforme ela mesma contou aos policiais, ao ser presa no dia do crime.

Durante audiência de custódia, o MP (Ministério Público) converteu a prisão da mulher em preventiva sob justificativa de que o crime foi cometido “sem chances de defesa da vítima”. Como noticiado ontem (16), Douglas foi esfaqueado enquanto dormia, no sofá da própria casa.

Além disso, também pesou o fato de que os filhos do casal estavam na residência.

Alegação da defesa

A defesa de Mayra chegou a alegar que ela possui trabalho e residência fixa, além de três filhos menores e nunca foi presa ou processado, no entanto, a Justiça rejeitou a alegação.

Mayra afirma que amante esfaqueou Douglas

Para a polícia, no dia em que foi presa, ela disse que os golpes de faca desferido contra Douglas foram dados pelo seu amante Bruno – entretanto, a versão não é aceita totalmente pelos investigadores, já que no imóvel foram encontrados vestígios de sangue.

Já Bruno teria sido chamado depois para ajudar a desovar o corpo de Douglas, nas proximidades de uma lagoa, localizada entre o Jardim Guaicurus e o Jóquei Clube.

Depois do crime, a mulher chegou a ligar para o pai da vítima, e foi até a borracharia onde ele trabalhava, para perguntar sobre o paradeiro dele.

A polícia também informou que, em depoimento, a mãe de Bruno, disse que o filho tem antecedentes criminais e já ficou preso quatro meses em Ponta Porã, por tráfico de drogas.

Caso descoberto

Douglas descobriu a traição em 3 de fevereiro, contou para um amigo e estava decidido a perdoar a mulher e ‘passar uma borracha’ na história.