Cinco envolvidos no assassinato do ex-presidiário Anderson Barbosa Martins, de 43 anos, ocorrido em 31 de novembro de 2022, em Dourados, foram condenados a mais de 120 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado cometido no contexto do chamado "tribunal do crime".
Segundo consta na sentença, os réus são membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) e Anderson seria integrante do CV (Comando Vermelho) - facção rival. O homem assassinado era acusado de participação na morte de Edson de Souza Alencar, o "Edinho Cadeirante", apontado pela polícia como líder do Primeiro Comando da Capital.
O Ligado Na Notícia chegou a noticiar a morte de Edson, ocorrida na madrugada de 10 de julho de 2022, em frente a um bar na Avenida Hayel Bon Faker. ELle foi executado com 28 tiros de pistola nove milímetros por dois homens em uma motocicleta.
Sobre a morte de Anderson Barbosa, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) informou que foi ordenada de dentro da Máxima de Campo Grande, cujo auror foi identificado como "Rian", um dos líderes estaduais do PCC.
Além de morar na mesma região onde Edinho residia, Anderson frequentava o mesmo bar onde o líder do PCC foi executado.
A 14ª Promotoria de Justiça de Dourados, afirmou que o crime foi minuciosamente planejado, com divisão de funções entre os envolvidos, que atuaram desde o monitoramento da vítima até a obtenção, transporte e ocultação das armas, além da execução dos disparos.
Dois réus foram condenados a 27 anos, cinco meses e três dias e a 26 anos, 11 meses e 15 dias de reclusão. Os outros três, entre eles os executores diretos e a responsável pelo planejamento intelectual do assassinato, foram condenados a 22 anos, quatro meses e 15 dias de prisão, cada um. Os nomes não foram divulgados.