Idoso ‘simpatizante’ de facção criminosa é preso na fronteira de MS

A PM (Polícia Militar) prendeu no final da tarde de segunda-feira (12), em Ponta Porã, cidade que faz fronteira seca com o Paraguai através de Pedro Juan Caballero, homem ‘simpatizante’ de uma facção criminosa.

Segundo o boletim de ocorrência, populares acionaram os policiais militares e relataram que numa residência localizada no bairro Boa Vista havia um indivíduo trajando camiseta roxa e bermuda jeans, comercializando entorpecentes.

O local já é conhecido na região por ser ponto de venda de drogas. Na noite de domingo (11), alguns homens desconhecidos teriam chegado ao imóvel carregando aparelhos televisores para serem trocados por ilícitos, consta no registro policial.

Além disso, os agentes foram informados que constantemente são entregues motocicletas, notebooks, celulares e outros aparelhos eletrônicos no local.

Diante da denúncia, os policiais foram até a casa e o homem, ao avistar a viatura policial, adentrou correndo o quintal da residência, e jogou um frasco de cor vermelha ao solo. Logo em seguida, o mesmo saiu em visível estado de nervosismo para conversar com a guarnição.

Além do homem, que não teve a identidade divulgada, estava no imóvel a sua companheira.

Eles autorizaram a entrada dos policiais no local, que encontraram o frasco jogado no chão com 30 trouxinhas de crack. Com o autor, os militares apreenderam R$ 195 em dinheiro, divididos em cinco notas de R$ 2, três notas de R$ 5, oito notas de R$ 10, duas notas de R$ 20 e uma nota de R$ 50.

Ainda conforme o boletim de ocorrência, na cintura do autor, os policiais localizaram uma faca de 30 cm de lâmina e 10 cm de cabo na cor branca.

Durante as checagens, a equipe policial constatou que o indivíduo possuía passagens por tráfico de drogas, roubos/furtos, receptação e estelionato estando, com mandado de prisão em aberto expedido pela Vara de Execuções Criminais de Marília (SP).

Diante dos fatos, o homem confessou aos policiais que as drogas eram de sua propriedade e que vendia as pedras de crack a R$ 10, e alegou ser simpatizante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele afirmou ainda que é do início da criação da facção no estado de São Paulo.

Diante dos fatos, o autor foi encaminhado ao Primeiro Distrito Policial, onde foi entregue juntamente com a droga e o dinheiro apreendido.