No dia 15 de setembro de 2015, Oscar Goldoni era assassinado a tiros em Ponta Porã, município distante 346 quilômetros da Capital e que faz divisa com o Paraguai. Aos 66 anos, o ex-deputado estadual e federal foi morto a tiros por pistoleiros e quatro anos depois o caso segue sem conclusão.
Por volta das 11h40 daquela terça-feira, Goldoni estava na frente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de Ponta Porã e subia na camionete Hilux quando foi surpreendido pelos pistoleiros, que passaram em outro veículo. Ferido com pelo menos cinco tiros de fuzil 556 e pistola 9mm, Oscar morreu no local.
Testemunhas contaram na época que ele também estava armado e chegou a revidar os tiros. Ele era dono da empresa Vô Kiko Goldoni e a polícia na época chegou a ligar o fato de que em 2015 o irmão de um outro empresário de Ponta Porã, dono de outra fábrica de bebidas também foi executado. Os pistoleiros foram presos e disseram que Goldoni seria o mandante.
Rixa entre as fábricas
Em junho e agosto de 2015, dois atentados ocorreram em Ponta Porã, envolvendo o nome de Oscar Goldoni, dono da fábrica de bebidas Vô Kiko. Nos crimes, os irmãos Fabio e Fabricio Moresco, donos da empresa de bebidas Tropicana foram as vítimas.
Em junho, pistoleiros atacaram Fabricio em Pedro Juan Caballero e, na ocasião, o motorista ficou ferido e ele não foi atingido. Os suspeitos de cometerem o crime chegaram a acusar Oscar Goldoni como mandante.
Já em agosto, Fabio Moresco saía da empresa, em direção à sua residência quando o pistoleiro, que estava em uma moto estrangeira, parou o carro em um semáforo no centro da cidade e realizou os três disparos, matando motorista e secretario do empresário.
Na época havia suspeita de que os irmãos estivessem envolvidos na morte de Oscar Goldoni, mas até hoje o caso não foi concluído, por falta de provas.
(Mídia Max - Renata Portela)