Para debater e encontrar soluções para os grandes desafios do Brasil, com foco na segurança pública, o governador Eduardo Riedel participou nesta sexta-feira (11) da 17ª edição do Encontro de Líderes – Comunitas, em São Paulo (SP).
Além do governador, também representaram Mato Grosso do Sul no encontro de lideranças o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Videira, e o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Rodrigo Perez.
"A segurança pública talvez seja um dos grandes temas nacionais hoje, a importância que tem para o desenvolvimento da sociedade brasileira. Quando a gente consegue reunir experiências, compreensões, deficiências e entender um pouco porque nós estamos onde estamos e olhar para frente, é fundamental um debate como o que está sendo promovido aqui hoje. Para que a gente tenha essa compreensão e principalmente, ações concretas olhando para frente em termos de política pública", disse Riedel.
Para encontrar pontos de convergência entre diferentes lideranças e definir os próximos passos que podem contribuir para a melhoria da segurança pública no País, com a colaboração entre os setores, o encontro também serviu para discutir situações pontuais e necessidades específicas de cada estado.
"É um desafio permanente, o Mato Grosso do Sul tem feito o seu trabalho de inteligência, de investimento tanto em recursos humanos quanto em tecnologia, em preparo das nossas forças de segurança. A gente tem feito esse combate também de maneira muito firme para evitar com que o crescimento seja cada vez maior dentro do território brasileiro", pontuou o governador.
Riedel participou do painel com o tema "Coalizão Governamental - Soluções Compartilhadas para a Segurança", com a participação dos governadores Helder Barbalho (Pará), Raquel Lyra (Pernambuco) e Ronaldo Caiado (Goiás), além de Marcos Lutz (diretor-presidente da Ultrapar) e Raul Jungman (presidente IBRAM e ex-ministro de Segurança).
"Essa posição, em que pese cada estado ter essa distinção e essa realidade, os esforços estão concentrados na mão dos estados, mas é necessário, diante de tudo que a gente tem vivido em relação à segurança pública, que a gente tenha uma coordenação, a corte de recursos, não só dos estados, da União", frisou o governador, que completa.
"A discussão da fronteira é uma sensibilidade hoje muito grande para os estados brasileiros de uma maneira geral, e que a gente tem que convergir numa decisão política unificada em torno de algumas mudanças para um sistema de coordenação que abrange estados e união", finalizou Riedel.