O homem morto em uma ação do Batalhão de Choque, na noite deste sábado (15/11), em Ponta Porã, foi identificado como Alexandre Jesus da Silva, 46 anos, conhecido no crime como “Branca de Neve”. Procurado pela Justiça de São Paulo, ele acumulava mais de 40 registros policiais por diversos delitos. Outra pessoa também morreu no confronto, e um terceiro envolvido acabou preso.
Segundo o Choque, a equipe recebeu a informação de que Alexandre estava escondido em uma área de mata no Jardim Altos da Glória e que planejava atravessar a fronteira para o Paraguai. Com a confirmação do paradeiro, as equipes avançaram em direção ao imóvel onde ele se escondia.
Assim que perceberam a aproximação dos policiais, Alexandre teria reagido, disparando com uma pistola calibre 9 mm. Os militares responderam à agressão, e ele foi atingido. Levado ao Hospital Regional, acabou não resistindo.
Durante a continuidade da operação, outro homem foi localizado na mesma propriedade. Identificado como Luciano Bonfim Rocha, 48 anos, ele também estava armado — desta vez com um revólver calibre 32 — e teria atirado contra os policiais. Ele foi baleado e morreu após ser socorrido. Luciano usava tornozeleira eletrônica.
Dentro da casa, uma terceira pessoa foi encontrada. Romildo Camilo Rancy Junior, 41, afirmou ter permitido a entrada de “Branca de Neve” a pedido do irmão, que, segundo ele, teria ligação com o PCC. Romildo foi preso em flagrante por favorecimento real e encaminhado à Defron.
A perícia esteve no local durante a madrugada. De acordo com o Choque, Alexandre era considerado um criminoso de alta periculosidade e estava foragido de São Paulo, onde respondia por crimes como roubo, tráfico, furtos qualificados e envolvimento com organização criminosa.