Filha de vereador de Campo Grande foi presa após se exaltar, mostrar o dedo do meio várias vezes a policiais militares, ameaçar e cuspir no comandante da operação, um tenente, na madrugada deste sábado (22), durante abordagem da blitz Lei Seca, na Avenida Afonso Pena.
Segundo informações registradas em boletim de ocorrência, equipe de Trânsito da PM (Polícia Militar) e o Detran/MS, fazia blitz Lei Seca por volta das 3h50 na Avenida Afonso Pena, quando abordou um carro Chevrolet Onix de cor preta.
Uma mulher estava dirigindo o veículo, amiga da suspeita e ao realizar o teste do bafômetro, foi constatado valor de 0,08mg/l. Neste momento, a filha do vereador de 38 anos que estava no banco do passageiro, começou a questionar a abordagem, pedindo que o veículo fosse liberado de forma exaltada.
Ainda conforme o registro policial, um policial militar pediu à mulher para que ela se acalmasse, para poder explicar o procedimento e a liberação do veículo. Foi quando a filha do vereador teria se irritado e mostrado o dedo do meio da mão direita, dizendo que o carro era dela.
Novamente, o policial teria pedido para que a mulher não interrompesse a explicação, foi quando a filha do vereador supostamente teria mostrado de novo o dedo do meio, dizendo vão se f#@¨¨r.
Com isso, os policiais teriam dado voz de prisão à filha do vereador e pedido para ela descer do carro, mas, ela teria se recusado. Sendo assim, os policiais a tiraram a força do veículo.
Segundo o Boletim de Ocorrência, a mulher teria ficado mais agressiva e por isso foi algemada. Mesmo contida e mais calma, ela ainda teria continuado a insultar os militares e teria cuspido no Comandante da Operação, um tenente, quando ele se aproximou para explicar as medidas cabíveis.
A mulher teria ameaçado os policiais, se apresentando como filha do vereador, dizendo que eles iriam se arrepender. Ela foi encaminhada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Centro, mas não teria parado com os insultos e xingamentos.
Na delegacia, de acordo com o registro, ela teria se mostrado agressiva, até mesmo xingando os policiais civis, tentando chutar e morder as autoridades. Ela ainda teria começado a se debater e chutar a porta e falava a todo momento o nome do pai vereador.
O carro foi liberado ao amigo da suspeita. O caso foi registrado como ameaça, resistência e desacato.
(Mídia Max)