A família do brasileiro Moroni Denner, de 22 anos, preso na semana passada, suspeito de envolvimento na morte do estudante de medicina Anderson Hugo, foi até o consulado brasileiro no Paraguai, e depois na Câmara Municipal de Ponta Porã, pedir por sua liberdade.
O rapaz foi o primeiro a ser preso após mentir sobre estar com Anderson no dia e local da execução. A informação, entretanto, foi confrontada após análises das câmeras de segurança, que mostram a vítima com o suspeito em alguns trechos da Avenida Brasil, em Ponta Porã, até que, num determinado momento, eles começam a discutir.
Ao ser detido, Moroni não conseguiu explicar o porquê retirou Anderson de dentro do bar e o levou ao veículo, onde após ficar dentro por mais de 30 minutos.
Anderson foi levado por Silvano Meires e o proprietário do veículo até ser morto em uma estrada vicinal no Paraguai. Ele foi encontrado e reconhecido por amigos, e estava com o crânio esmagado e também com as calças na altura dos joelhos.
A Polícia Nacional do Paraguai segue as investigações e as buscas pelo terceiro envolvido na morte do estudante.