 
            Segundo informações da Dimabel (Direção de Material de Guerra) do Paraguai, os explosivos do tipo "banana" utilizados no assalto a um banco brasileiro na cidade de Katueté, próximo à fronteira com Mundo Novo, foram fabricados em solo brasileiro. Os criminosos conseguiram roubar 910 mil dólares após explodir o prédio e o cofre.
O general Servín, chefe militar, revelou que os explosivos foram importados legalmente para o Paraguai em maio deste ano, destinados ao uso em pedreiras. Na ocasião, 15 empresas adquiriram os materiais e a Dimabel está concentrando a verificação nessas companhias, especialmente aquelas localizadas nas proximidades da área do crime.
A investigação não descarta a possibilidade de que um perito autorizado tenha desviado parte do lote para o mercado negro.
O militar detalhou que o método utilizado para abrir o cofre foi sofisticado, envolvendo a fabricação de uma cápsula metálica. “Eles realmente entendiam muito bem disso. Usaram cerca de 15 cargas”, observou o diretor.
A operação de rastreamento visa não apenas combater crimes transfronteiriços, mas também mapear e atacar o patrimônio financeiro do crime organizado.