Na tarde dessa segunda-feira (9) foi julgado o processo que acusava vários oficiais da PM de envolvimento com a Máfia do Cigarro, inclusive o ex-comandante da PM de Dourados, Tenente Coronel Carlos da Silva.
A operação denominada “Avalanche” desencadeada pelo GAECO no dia 15 de maio de 2020, cumpriu vários mandados de busca e apreensão e também mandados de prisão.
Carlos Silva cumpriu mais de 150 dias de prisão no Presídio Militar Estadual sendo defendido pela banca de advogados Arnar Ribeiro Advogados Associados, representados pelos causídicos João Arnar Ribeiro, Neli Bernardo de Souza e Leonardo Alcântara Ribeiro, onde concentraram esforços no sentido de angariar provas e demonstrar a inocência do Tenente Coronel Carlos Silva.
O processo foi julgado na tarde desta segunda-feira, 09, sendo Carlos Silva inocentado de todas as acusações de envolvimento com a Máfia do Cigarro, por unanimidade, com placar de 5 a 0.
Até mesmo o Juiz Togado da Auditoria Militar Estadual, considerado muito técnico, ético e rígido nesses tipos de denúncias que envolvem policiais militares votou pela absolvição do oficial.
A tropa de Dourados, em especial do 3º Batalhão da PM, unidade que o Tenente Coronel Carlos Silva comandou por aproximadamente 4 anos, recebeu com muita alegria a notícia da absolvição de seu ex-comandante.
Os policiais da unidade o consideram o oficial um dos melhores comandante que já passaram pelo batalhão de Dourados.