Embarcação não tinha autorização para transporte turístico na Capitania dos Portos, da Marinha, e nem no Cadastur
Foi totalmente retirado do rio Paraguai, em Corumbá, ontem (1), a embarcação que naufragou em outubro de 2021 e matou sete pessoas. Foram 86 dias de trabalho e segundo o site Diário Corumbaense, o barco foi rebocado até o estaleiro de estrutura naval, em Ladário.
O coordenador e responsável pela operação disse que a estrutura afundou em um canal do rio — por estar abaixo do nível, a dificuldade foi maior.
A equipe teve que arrastar o barco e fazer manobras para que a embarcação levantasse e pudesse flutuar novamente. A maior parte da estrutura foi perdida no acidente e viraram sucata, apenas o casco e o motor poderão ser reaproveitados.
Relembre
Após ventos de 64 km/h, a embarcação naufragou no rio Paraguai, com 21 pessoas, sendo que sete desapareceram na região do Tagioloma. Entre os desaparecidos, quatro eram da mesma família.
Sendo eles identificados como Geraldo Alves de Souza, Olímpio Alves de Souza, Fernando Gomes de Oliveira, Thiago Souza Gomes, que pescavam em Corumbá. Um amigo da família, Fernando Rodrigues Leão também estava a bordo e faleceu.
Todas as cinco vítimas são de Rio Verde (GO) e estavam em Corumbá para pescar.
Ainda conforme o site, os corpos dos irmãos Geraldo Alves de Souza, de 78 anos, e Olímpio Alves de Souza, de 71; Fernando Gomes de Oliveira, de 49 e o filho dele, Thiago Souza Gomes, de 18, foram transportados por aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) até Goiás.
Sem autorização
A embarcação não tinha autorização para transporte turístico na Capitania dos Portos, da Marinha, e nem no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços do Turismo), segundo a Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul).