A operação da Lava Jato fluminense colocada hoje nas ruas descobriu que a organização do doleiro Dario Messer tinha um braço na fronteira do Brasil com o Paraguai , entre a cidade paraguaia Pedro Juan Caballero e a brasileira Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.
Foi nessa região que Messer foi abrigado por um de seus comparsas, Antônio Joaquim da Mota, com residência em Pedro Juan Caballero e em Ponta Porã, e sócio dos frigoríficos Frigoforte e Silverbeef.
Ele, de apelido Tonho, seria o responsável por entregar mensalmente US$ 10 mil a Myra Athayde, a namorada de Messer.
Segundo a PF, a família Mota teria ligações com tráfico de drogas, contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro na fronteira.
Na recente prisão de Sergio de Arruda Quintiliano, que, de acordo com a PF, integra o PCC, foi encontrado em seu notebook um contrato entre uma empresa de Joaquim Mota e traficantes.
Foi na casa de Mota, em que ficou escondido no ano passado, que Messer fez a selfie segurando uma pistola.
(Globo.com)