Coordenadora da APAE morre em acidente com vagão de trem descarrilhado
Foto: Divulgação
Elida Aparecida Campos, 44, coordenadora da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em Corumbá, morreu no hospital após acidente com um vagão de trem descarrilhado no final da tarde desta quarta-feira (04) na cidade branca.
A colisão aconteceu em um cruzamento com linha férrea na avenida Gaturama com a Rui Barbosa no Bairro Centro América. Elida estava em seu veículo VW Fox, que foi atingido pelo vagão desgovernado no cruzamento. Foi utilizado desencarcerador para retirar a vítima que ficou presa nas ferragens.
Elida que estava sozinha no veículo, foi levada inconsciente e em estado grave à Santa Casa da cidade. Com uma severa hemorragia interna, Elida morreu no CTI (Centro de Terapia Intensiva).
De acordo com testemunhas, seis vagões se desprenderam na saída de Corumbá, sendo que um deles atingiu o carro da coordenadora. Segundo os bombeiros, o vagão que atingiu o veículo de Elida, transitou por aproximadamente dois quilômetros até a colisão no cruzamento.
O carro da coordenadora chegou a ser arrastado por 100 metros. Após a batida, o vagão ainda percorreu mais dois quilômetros, até parar próximo ao Fórum da cidade. Outros dois carros e uma moto chegaram a ser atingidos, porém ninguém ficou gravemente ferido.
A morte da coordenadora causa comoção na cidade, pelo fato de Elida ser uma pessoa bem conhecida, devido ao seu trabalho em frente à associação. As causas, junto a empresa responsável pelos vagões, estão sendo apuradas pela Polícia Civil.
A concessionária da malha ferroviária Oeste, Rumo Logística, antiga ALL (América Latina Logística) informou em nota que os seis vagões que se desprenderam são pertencentes a uma empresa boliviana. Segundo a Rumo, o trem e o terminal não pertencem e não são operados pela concessionária.
Leia nota da Rumo
Seis vagões de um trem boliviano se soltaram atingindo automóveis em uma passagem em nível na tarde de hoje em Corumbá (MS). O comboio estava estacionado num terminal ferroviário. O trem e o terminal não pertencem e não são operados pela concessionária da ferrovia, que enviou equipes para o local e está apurando as causas do acidente.
Assessoria de Imprensa da Rumo