Fotos mostram policial federal contando dinheiro apreendido em um dos 33 endereços vasculhados nesta manhã durante a Operação Teçá. Na ação contra máfia que une contrabandistas de cigarros e policiais, também foram apreendidos veículos e joias.
De acordo com a PF, o prejuízo para a quadrilha alvo da ação deflagrada nesta quinta-feira (8) já soma R$ 144 milhões. No montante, estão inclusos além dos cigarros ilegais e outras mercadorias contrabandeadas, 155 veículos apreendidos.
A Operação Teçá, deflagrada em Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Norte, também tem 40 pessoas para prender. Um policial rodoviário federal já foi preso.
As primeiras equipes de policiais federais que foram às ruas começaram a chegar por volta das 8h30 na superintendência em Campo Grande com malotes contendo o material apreendido nas buscas. Um homem também foi levado algemados para a sede da PF na Capital.
Para cumprir os mandados, a PF conta com o reforço do Exército e da Corregedoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
A quadrilha alvo, segundo as investigações que começaram em 2018, tem núcleo no Estado e enviava contrabando, principalmente dos cigarros fabricados no Paraguai, para outras localidades do País.
A operação foi batizada de Teçá, que no idioma guarani significa “estado de atenção”, segundo a PF, por causa a rede de olheiros e batedores que as quadrilhas de cigarreiros utilizam para monitorar a polícia e fugir da fiscalização.