Segundo o advogado dos caminhoneiros, David Pana, eles vão prestar esclarecimentos somente durante o processo de julgamento
Cinco caminhoneiros acusados de extorsão e que lideram greves no Paraguai, foram presos ontem (13), pela Polícia Nacional em Assunção (capital do país).
O grupo, segundo a polícia, estaria cobrando 1 milhão de dólares para não fazer greve contra o governo em virtude dos aumentos dos combustíveis.
Entre os detidos está o presidente Federação dos Caminhoneiros do Paraguai, Ángel Zaracho, juntamente com Roberto Almirón e Vicente Medina, chefe e membro da Federação de Transportadores Autônomos.
Também foram presos Juan Friedelin, da Federação dos Caminhoneiros do Paraguai, e Julio César Solaeche, da Associação dos Caminhoneiros de Ovetenses - flagrados pela Polícia Nacional durante a entrega de 50 mil dólares.
Ainda conforme a ocorrência, os caminhoneiros se negaram a prestar depoimentos ao Ministério Público e passaram a noite de quarta no Grupo Especializado da Polícia Nacional, aguardando a audiência para a imposição de medidas, que acontece nesta quinta (15), perante o juiz Humberto Otazú.
Segundo o advogado dos caminhoneiros, David Pana, eles vão prestar esclarecimentos somente durante o processo de julgamento. O profissional disse também que solicitará a prisão domiciliar para seus clientes.