A bebê de apenas quatro meses que caiu da janela do terceiro andar do condomínio CH8, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande, na noite de terça-feira (12/12), está sedada e com quadro de hemorragia intracraniana na Santa Casa.
A altura aproximada do local de onde ela caiu é de 15 metros.
De acordo com o Midiamax, a criança sofreu várias lesões pelo corpo e o estado de saúde é grave, correndo risco de vida. Depois de 24 horas de internação, os médicos devem tentar tirar a sedação dela
Como noticiado esta manhã, a bebê estava no colo da irmã, de sete anos, que foi até a janela do apartamento para tentar acalmá-la e se desequilibrou, causando a queda da criança. Ela foi levada ao Hospital Regional da Capital, e depois transferida para a Santa Casa.
No momento da queda, as duas crianças e um terceiro irmão, de três anos, estavam sozinhas em casa, pois a mãe havia saído para pagar uma dívida e teria ido até a casa de uma amiga que fica a três quadras do residencial.
Inclusive, a mulher está presa em uma das celas da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Capital, inicialmente, autuada por abandono de incapaz.
A menina de sete anos, que cuidava da irmãzinha, contou, segundo o delegado Gabriel Desterro, que acompanha o caso, que a bebê estava agitada e então foi até a janela para mostrar o movimento da rua. Ao se aproximar, a criança caiu. Outras crianças que brincavam no prédio, além de vizinhos, viram o momento da queda.
A mãe foi presa por abandono de incapaz. Na delegacia, ela negou que deixasse os filhos com frequência sozinhos. Segundo o delegado, o apartamento estava insalubre, muito sujo, com fezes no ambiente e louças para lavar. Além disso, não havia proteção na janela de onde a bebê caiu. As crianças foram entregues para o Conselho Tutelar.
Ainda conforme o Midiamax, a escola onde estudava a menina de sete anos, já havia procurado o Conselho Tutelar por duas vezes devido às faltas na unidade escolar pela criança.
A primeira denúncia feita foi no dia 11 de novembro de 2022, onde era relatado sobre a evasão escolar já que a criança não estava realizando as atividades pedagógicas. A outra denúncia foi registrada no dia 17 de maio deste ano pelo mesmo fato. Os dois casos são anteriores ao nascimento da bebê de quatro meses.