Leandro Apolinário da Silva, de 32 anos, morreu na noite da última quinta-feira (6/3), na Santa Casa, em Campo Grande, após de 25 dias internado em estado grave devido a queimaduras em várias partes do corpo.
No dia 11 de fevereiro, Leandro sofreu uma descarga elétrica após suspostamente tentar furtar fios de energia no Bairro Estrela Porã, em Dourados – relembre aqui.
Na ocasião, ele foi socorrido para a ala vermelha do HV (Hospital da Vida) e depois levado para a Capital.
Assassino de jornaleiro
Leandro Apolinário da Silva era conhecido pelas autoridades devido ao seu histórico de crimes. Em 4 de julho de 2010, ele assassinou o jornaleiro Edirceu de Oliveira, de 42 anos, funcionário do extinto Jornal O Progresso. O crime ocorreu pela manhã, quando a vítima se dirigia ao trabalho. O trabalhador foi abordado pelo autor e se recusou a entregar um cigarro e um isqueiro, o que resultou em sua execução a sangue-frio com dois tiros próximos ao ouvido.
Durante o interrogatório, Leandro confessou o homicídio sem demonstrar qualquer arrependimento. Ao longo da audiência, ele chegou a rir em diversos momentos, evidenciando frieza diante da gravidade de seus atos.
Antes do assassinato de Edirceu, Leandro já havia cometido outro homicídio no ano de 2008, quando ainda era menor de idade. Na época, ele estava internado na Unei (Unidade Educacional de Internação), mas foi libertado em junho de 2010 por decisão da Justiça da Infância e Adolescência. Apenas um mês depois, assassinou Edirceu de Oliveira.