Armando Javier Rotela, líder do Clã Rotela, e outros oito presos foram indiciados pelo Ministério Público do Paraguai pelo motim ocorrido na Penitenciária Nacional de Tacumbú, a maior daquele país. O criminoso lidera a facção que é rival do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O motim no presídio terminou com 12 mortos e 80 feridos.
Rotela, de acordo com o Ministério da Justiça e da Polícia Nacional, foi enquadrado por prática de atos puníveis de motim de reclusos, violação da Lei das Armas e associação criminosa.
Os outros indiciados são Milciades Giménez Prieto, César Ramón Ortiz Sosa, Juan Valentín Insfrán Espínola, Miguel Ángel Saravia Medina, Lucas Ramón Duarte Rolandi, Óscar Ariel Cabello Azcona, Arsenio Erico Alvarenga Sosa e Alan Ricardo Caballero.
As acusações foram apresentadas pelos procuradores Fátima Girala, Miguel Quintana e Marcial Machado com base na “existência de indícios suficientes de suspeição” relativamente aos referidos atos puníveis.