Acusado de latrocínio – roubo seguido de morte – no estado do Mato Grosso, em 2021, Jean Carlos dos Santos, de 25 anos, foi preso por policiais civis do 2º DP (Distrito Policial), em Dourados.
Conforme o boletim de ocorrência, após matar um casal de idosos, de 65 e 69 anos, em uma fazenda no município São José do Rio Claro (MT), o acusado se mudou para casa de familiares em Três Lagoas, depois foi para Coronel Sapucaia, região de fronteira com o Paraguai, e por fim, fixou residência em Dourados, onde usava documentos falsos para não ser reconhecido.
Investigações da polícia dão conta que Jean foi membro de uma facção criminosa que enviava drogas para Cuiabá (MT) a mando de líderes faccionados que cumprem pena em estabelecimentos prisionais daquela cidade.
Além disso, embora não tenha parentesco sanguíneo, o indivíduo é considerado como ‘filho’ de um dos criminosos.
Segundo nota enviada à imprensa pela Polícia Civil, Jean Carlos também é apontado como um dos membros mais importantes da organização criminosa a nível local, isso porque ele era o responsável por guardar e armazenar amas que pertencem à facção, bem como a logística de recebimento de drogas.
Desde março de 2023 ele estava escondido e trabalhando como capataz em uma fazenda que fica nas proximidades da MS-156, em Dourados, sentido município de Juti, porque após um desacerto entre integrantes da facção este culminou com a tentativa de homicídio de um de seus aliados.
O crime em 2021
O crime aconteceu em uma fazenda no interior mato-grossense, onde oito homens foram até a propriedade rural para roubar gado e fez os proprietários – os idosos de 65 e 69 anos – reféns.
Durante o assalto, as vítimas foram torturadas e depois assassinadas.
Pelo crime, Jean Carlos já foi condenado a mais de 50 anos de prisão.