Levada a júri nesta quarta-feira(13) acusada de homicídio qualificado, Iris Adriana Barbosa da Silva, de 25 anos, foi condenada apenas pelo crime de ameaça quanto a participação no assassinato da jovem Thais Giedry Borges dos Santos, 22 anos, ocorrido na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, em 2016.
Como o crime prevê condenação de um a seis meses de prisão, e a suspeita já havia ficado presa preventivamente por pouco mais de um ano o juízo entendeu que a pena já havia sido cumprida, ou seja, Iris está em liberdade.
O homicídio aconteceu na noite do dia 31 de janeiro de 2016, na Avenida Afonso Pena, na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Iris atraiu a vítima até o local para que o marido dela, na época, Kielvnn de Moraes, 27 anos, cometesse o crime.
Iris e Kielvnn foram julgados pela primeira vez no dia 17 de fevereiro do ano passado. Kielvnn foi condenando a 18 anos de prisão em regime fechado. Já Iris Adriana foi inocentada pelo júri. No entanto, o assistente de acusação pediu para anular o julgamento com relação a Iris por entender que a acusada ajudou no crime ao atrair a vítima até o local o que resultou no novo julgamento desta quarta-feira (13).
Iris foi denunciada por homicídio qualificado por meio que dificultou a defesa da vítima. Contudo, os jurados acataram apenas o seu envolvimento por ameaça.
O crime - À época do crime, o casal atraiu Thais Giedry para o local do crime por mensagens de celular e ligações feitas por Iris, com quem supostamente Thais mantinha um relacionamento extraconjugal. Iris namorou Thais antes de conviver com Kielvnn.
O casal teve uma filha, que também foi usada para atrair a vítima à praça. Iris afirmou a ex-namorada que a bebê, que tinha apenas nove meses na época, estava doente e perguntou se ela não queria vê-la. O combinado foi de se encontrarem na praça, em frente ao local onde a vítima trabalhava como garçonete.
Thais foi até a praça, cumprimentou os dois e ao se abaixar para beijar o bebê, foi agarrada pelos cabelos e teve a garganta cortada com uma faca, segundo investigação feita pela Polícia Civil. O casal em seguida fugiu voltando para a casa onde moravam, em Ribas do Rio Pardo - onde dias depois foram presos.