Em uma videoconferência com autoridades e operadores de logística, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul discutiu ontem (22), o processo de recuperação da ferrovia Malha Oeste - um modal importante para o escoamento das riquezas.
Para o governador Reinaldo Azambuja, a reativação vai dar competitividade aos produtos sul-mato-grossenses além de gerar empregos e renda. “É um meio logístico que dá competitividade tanto às riquezas produzidas em Mato Grosso do Sul como às importadas e, além do mais, é uma conexão ferroviária com a Bolívia em uma ferrovia que se chama transamericana, ela ligaria Mato Grosso do Sul aos portos do Oceano Pacífico. Eu entendo que com a saída rodoviária por Porto Murtinho e a reconstrução da Malha Oeste teremos um grande modal logístico e desenvolvimento, geração de empregos e oportunidades para Mato Grosso do Sul”, disse.
O secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) explicou que a Malha Oeste, que foi devolvida pela Rumo, liga Mairinque, em São Paulo, a Corumbá, em Mato Grosso do Sul, com ramal de Campo Grande a Ponta Porã. “É uma artéria que liga também à Bolívia e ao Paraguai. Nós estamos trabalhando conjuntamente com o Governo Federal, com o PPI [Programa de Parcerias de Investimento], e com os ministérios para termos a relicitação e, na sequência, a reconstrução da Malha Oeste”, acrescentou.
A reunião contou com as presenças do ministro João Carlos Parkinson, diplomata das relações exteriores do Brasil, e do deputado federal Vander Loubet, entre diversas autoridades.