Um marido ou uma mulher que manteve, ou que ainda mantêm, uma relação extraconjugal; jovens que não resistem e experimentam o sexo antes do matrimônio; indivíduos que não sabem dizer não aos “amigos” e fazem uso de drogas e bebidas, lamentavelmente são vítimas de tentações comuns na sociedade, que podem levar o indivíduo a caminhos perigosos e a profundos sentimentos de dor, remorso, tristeza, arrependimento e escuridão.
Por conta da educação, da formação de caráter, ou de profundo senso de certo e errado, todo indivíduo sabe do perigo de se extrapolar a linha do bom senso, da verdade, e das leis alicerçadas em princípios morais e espirituais existentes em torno de todas as coisas.
Por mais tentador que seja uma “atração”, é necessário que a pessoa se esforce para não cair em tentação e pecar contra uma regra ou uma lei dos homens ou a Espiritual estabelecida por Deus, para o bem do próprio homem.
O ambiente de trabalho, a sala de aula, a escola, a comunidade em que vive, são ambientes cheios de tentações ao indivíduo. Dependendo da fraqueza da pessoa, parecem ter sido colocados ali para seduzi-los a se desviarem do caminho em que devem andar para ter conforto, bem-estar e alegria no dia a dia.
Se titubear, pode cair e se machucar. É preciso muito preparo moral e espiritual, com exercícios diários, constantes e permanentes em torno do que é certo, para não ser influenciado a fazer o que é errado e pecar.
Pecar não apenas contra seus próprios princípios, mas contra Deus, que estabeleceu regras para que todo indivíduo as obedeça para poder viver bem e alcançar a verdadeira e plena felicidade, aqui, agora, e na eternidade.
O mal está sempre à espreita, tentando pegar o homem pelo seu lado mais fraco. Todos têm um “espinho na carne” que pode ser em relação ao sexo, ao dinheiro, à cobiça, à ganância, à desonestidade ou a qualquer dos tantos outros existentes, que podem sim arrastar o indivíduo a áreas sombrias, de difícil retorno.
As Escrituras são claras a esse respeito: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm. 9,10)
O próprio Senhor também nos adverte dos perigos da tentação: “Meu filho, se os maus tentarem seduzi-lo, não ceda! (Pv. 1:10).
Ele também nos ensina como resistir: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O Espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt. 26:41).
Para provar que é possível vencer os tentáculos da maldade, da provocação, o próprio Cristo, como homem, “foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt. 4:1) e nos deixou uma grande lição de que é possível sim resistir a todas as tentações que nos são impostas ao longo da jornada.
Então, diante de muitos casos de tentação, o melhor conselho é: corra! Fuja ligeiro do local de sedução e perigo. Deixe tudo para trás e salve seu espírito que é a parte mais importante de seu eu.