Após um levantamento minucioso da área queimada no Pantanal, realizado por policiais militares ambientais, cadetes da Policia Militar com especialização em veterinária e peritos da Polícia Civil e do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a equipe aguarda agora o laudo pericial que comprove que alguns focos de calor registrados na região começaram nas fazendas vistoriadas.
O trabalho de campo investigou não só a origem dos focos de calor, mas também os impactos do fogo na fauna nos pantanais da Nhecolândia, Nabileque e Jacadigo, em Corumbá, maior município da planície.
Segundo o 1º tenente Anderson Ortiz Dias, comandante da unidade da PMA em Dourados e coordenador da perícia, o laudo será apenas para fundamentar o que foi constatado in loco. O comandante acrescente que “o fogo não surgiu apenas por ação humana, a seca que castiga a região contribuiu muito”.
No monitoramento da fauna, os dados são alarmantes: muitos animais mortos pelos incêndios, a maioria jacarés e capivaras. Também foi encontrado um grande número de animais atingidos pelo fogo, com alguns morrendo também devido a intensidade da seca que castiga a região.