Com o aumento da vacinação no Estado os números de casos e mortes de Covid-19 tiveram redução acentuada desde o mês passado e agosto apresenta uma queda de 34% de casos registrados comparado ao mesmo período de julho. Com este cenário positivo a única preocupação dos especialistas é com a variante Delta.
No boletim divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostra que em 19 de agosto já foram confirmados 8.601 casos de covid no mês, enquanto que no mesmo período de julho foram 13.221 (casos), uma queda de 34%. Na comparação com junho, que foi o pior mês do ano, a redução chega a 72%.
Nas últimas 24 horas no Estado foram registrados 11 mortes e 375 novos casos, o que inclusive está abaixo da média do mês (agosto), que é de 452 (casos) diários. A queda também é acentuada no número de pacientes internados por covid no Estado, tendo uma redução de 45% em relação a julho e 66% na comparação com o mesmo período de junho.
Com os dados positivos a preocupação se concentra na variante Delta, que gerou aumento de casos na Europa, Estados Unidos e já tem efeitos e predominância no Rio de Janeiro.
“Estamos em uma corrida, o avanço da variante Delta no País, em contrapartida com o avanço da vacinação. Esta vai ser nossa guerra nos próximos meses. Temos que avaliar as respostas das vacinas contra variante e se será necessário revacinar ou acelerar a segunda dose”, descreveu a médica infectologista, Mariana Croda.
Vacinação em MS
Mato Grosso do Sul segue como destaque nacional na vacinação contra covid, estando nas primeiras colocações no ranking entre os estados tanto na aplicação da primeira como da segunda dose. Um dos fatores é a distribuição dos imunizantes aos 79 municípios, em menos de 12 horas.
Segundo o “Vacinômetro” já foram aplicadas no Estado 2.772.026 doses no Estado, sendo a primeira dose e dose única em 67,89% da população. Este percentual chega a 89% se levar em conta a população adulta. Já em relação a imunização completa se chega 39,06% (população geral) e 52,170% (população adulta).
A SES também requisitou ao Ministério da Saúde a necessidade de uma terceira dose de vacina em idosos a partir de 60 anos. O estudo realizado pela secretaria revelou que de fevereiro a maio deste ano, o grupo adquiriu imunidade contra o coronavírus, porém, após esse período houve aumento quanto ao número de casos e de óbitos para este público específico.